Autor: Alunos do 9º D
A turma do 9º D assinalou o dia Europeu da proteção das crianças contra a exploração sexual e abusos
sexuais, no âmbito do Desenvolvimento de Autonomia Curricular e abordando o domínio Risco,
contemplado na Estratégia Nacional de Educação para a cidadania.
Após uma pesquisa sobre o tema, verificaram que, na Convenção de Lanzarote, os vários estados
membros e assinantes comprometem-se a combater a exploração e os abusos sexuais de menores,
garantindo a criminalização de todas as formas de abuso sexual infantil e juvenil.
No dia 18 de novembro, pretende-se sensibilizar e mobilizar a sociedade para a importância de proteger
os direitos das crianças e adolescentes.
Esta iniciativa do Conselho da Europa tem como objetivo, por um lado, destacar a gravidade dos abusos
sexuais e da exploração infantil, crimes que, infelizmente, continuam a afetar milhões de jovens em
todo o mundo, e, por outro, reforçar o compromisso coletivo de prevenir, denunciar e dar resposta a
essas violações.
A exploração sexual de crianças, presencial ou online, e os abusos sexuais são formas graves de
violência que deixam marcas profundas e duradouras nas vítimas. Além das consequências físicas e
psicológicas, estas situações comprometem o desenvolvimento saudável das crianças, roubando-lhes a
inocência, a dignidade e a confiança em si e nos outros.
Este ano, no âmbito do Dia Europeu da Proteção das Crianças contra Exploração e Abusos Sexuais,
discutem-se as oportunidades e os riscos que as tecnologias emergentes representam na proteção das
crianças e jovens contra a exploração e abuso sexual. A turma do 9º D não perdeu a oportunidade de
visualizar um pequeno vídeo sobre a temática, seguido de discussão, tendo posteriormente, elaborado
algumas opiniões sobre o tema, como deve ser tratado, ou do apoio que deve ser dado às vítimas.
Considerou-se que as tecnologias emergentes aumentam os riscos de exploração e abuso sexual, como
o aliciamento e a exposição a conteúdos ou indivíduos desconhecidos. Contudo, a legislação atual,
muitas vezes, não abrange adequadamente os danos associados a estas tecnologias, dificultando a
punição dos crimes.
Por isso, é prioritário exigir que as tecnologias sejam desenvolvidas com segurança, sensibilizar sobre
os riscos, remover e criminalizar materiais de abuso (como a pornografia e a prostituição infantil),
divulgar serviços de apoio, reforçar a cooperação internacional para enfrentar os desafios globais
impostos pelas tecnologias e que haja ação quando se verifica um caso de violação ao íntimo.
A visão dos jovens e as suas sugestões
É importante ressaltar que a educação é a principal arma para combater esta fatalidade, a intervenção
nas escolas, junto dos alunos, envolvendo a saúde escolar, pode ter um papel fundamental para alertar e
sensibilizar os jovens para os perigos físicos ou virtuais, relacionados com os abusos sexuais e gravidezes
na adolescência.
Consideramos que todos os alunos deveriam visualizar o vídeo sobre o tema, através do link
https://youtu.be/EhSNX0fv94E?si=_uG5t6UX-fl3TUwa
Celsio Alegria
A violência sexual com crianças e jovens tem consequências devastadoras para as vítimas em termos
físicos, psicológicas e emocionais. Este abuso pode causar traumas, prejudicando o desenvolvimento
saudável.
Para evitar estas situações os pais deviam verificar as redes sociais para ver o que os filhos fazem.
Também é muito importante supervisionar os jogos online, pois podem surgir diversas ameaças,
principalmente se os jovens jogarem com pessoas que não conhecem.
Pedro Augusto
Quando acontece um caso de violência sexual em crianças e jovens o protocolo que se devia utilizar
era: em primeiro lugar descobrir quem foi o predador sexual e depois ser-lhe impossibilitado o
contacto com a vítima. De seguida ser prestado apoio emocional e psicológico à vítima e depois ser
lhe proporcionada a rotina com um espaço rodeada de pessoas mais íntimas, como uma espécie de
zona de conforto.
Os casos de violação e abusos sexuais parecem cada vez mais frequentes, devido à exposição
prematura às redes sociais, os pais de crianças devem ter mais cuidado com o contacto dos filhos
com certas experiências e sites que as mesmas possam ter/frequentar.
Lucas Branco
Eu acho que devíamos ter mais cuidado com certas pessoas que podem ser das relações dos nossos
pais, vizinhos ou pessoas que não conhecemos muito bem.
Por vezes, os perigos estão muito próximos de nós e os nossos pais podem não se aperceber.
A nossa família não deve evitar falar deste assunto, muito pelo contrário, deve estar atenta para evitar
que aconteça e se tal acontecer devem apoiar os filhos o máximo que puderem, nomeadamente com
apoio de psicólogos e médico.
Lara Costa
A violência sexual é um crime que têm vindo a aumentar.
Em países como, por exemplo, Portugal tem havido aumentos muitos preocupantes.
Para evitar as agressões sexuais acho que os pais deviam ter mais controlo, por exemplo no
telemóvel, principalmente nas redes sociais como Instagram, Snapchat entre outras.
Sugiro que caso alguma criança ou jovem sofra agressões sexuais diga aos pais ou até aos professores
que poderão ajudá-la a enfrentar o problema.
Marco Crisóstomo
A violência sexual contra crianças e jovens é uma das formas mais cruéis de abuso e uma violação
grave, esse tipo de abuso pode causar imensos traumas nas crianças ou jovens que sofrem esse
momento.
A violência sexual pode manifestar-se diferentes maneiras, incluindo toques indesejados, exploração
sexual, assédio ou até mesmo relações sexuais. Em muitos casos, os agressores são pessoas em que
a criança confia, como familiares, amigos ou profissionais responsáveis, o que torna ainda mais
difícil para as vítimas denunciarem os abusos, devido ao medo, à vergonha ou à dependência
emocional em relação ao agressor.
O impacto da violência sexual nas crianças e jovens vai além das consequências imediatas. As
marcas emocionais e psicológicas podem acompanhar a vítima para toda a vida, afetando a sua
autoestima e a sua capacidade de confiar em outras pessoas. Muitas crianças não denunciam esses
abusos por alguma ameaça do agressor que lhe causa lhe medo.
Normalmente as crianças dão sinais quando precisam de comunicar com alguém, como a solidão, a
desconfiança e a tristeza. Por isso, as pessoas que lhe estão mais próximas devem estar atentas aos
comportamentos das crianças. Caso aconteça algum abuso parecido devemos sempre falar com
alguém que possa ajudar-nos, e denunciar para que o agressor não volte a atacar ou magoar outra
criança. Se uma criança ou jovem vítima destes crimes não se sentir confortável em falar com algum
familiar, amigo ou professor podem denunciar a situação, ligando para a polícia (112) ou para a
Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência (800 202 148).
Juliet Gomes
A violência sexual contra crianças e mulheres é uma tragédia silenciosa. É uma grave violação dos
direitos humanos, que transcende barreiras culturais, económicas e sociais.
No caso das crianças, a violência sexual é ainda mais devastadora, pois afeta um grupo extremamente
vulnerável, incapaz de se proteger ou compreender completamente a situação.
Para as mulheres, a violência sexual é muitas vezes resultado de desigualdades de género enraizadas
na sociedade. O machismo, a cultura da violação sexual e a normalização de comportamentos
abusivos contribuem para que muitas mulheres sejam submetidas a situações de abuso.
A luta contra a violência sexual exige ações coordenadas e eficazes. É fundamental fortalecer
políticas públicas, de prevenção, assistência às vítimas e punição dos agressores.
Denunciar é um ato de coragem e resistência, mas cabe à sociedade criar um ambiente seguro e
acolhedor para que as vítimas se sintam protegidas. O combate à violência sexual contra crianças e
mulheres não é apenas um dever moral, mas uma obrigação coletiva para a construção de uma
sociedade mais justa e equitativa.
Anónimo
A violência sexual contra crianças e jovens é um grave problema social e uma violação dos direitos
humanos que afeta crianças e jovens em todo o mundo. Este tipo de abuso inclui qualquer ato sexual
cometido a uma criança ou jovem, geralmente por um membro da família, conhecido ou outra figura
de autoridade.
Os familiares mais próximos devem estar atentos às consequências da violência sexual, tais como
traumas psicológicos e mudanças comportamentais.
Kauã Toniato


