Autor: As professoras do CAA Augusto Moreno, Salomé Fernandes e Susana Miguel
Comemora-se a 3 de dezembro o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, uma data estabelecida pelas Nações Unidas para promover a consciencialização e mobilizar apoio para a inclusão na sociedade de pessoas com deficiência. A celebração anual é um alerta para a importância de construir uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
No Centro de Apoio à Aprendizagem da Escola Básica Augusto Moreno assinalou-se esta data e os preparativos iniciaram-se dias antes, assim como a articulação com a Biblioteca Escolar, os professores titulares de turma das turmas de 1.º e 2.º ano e com a colega de educação especial que acompanha a turma 5.º B. A preparação também consistiu em elaborar um cartaz que foi colocado no espaço escolar para assinalar esta data, assim como uma pequena lembrança que foi oferecida aos nossos convidados.
No dia e hora combinada, conforme agendamento prévio, os alunos e professores compareceram na sala do CAA para visualizar a curta-metragem “Ian”. Baseado numa história real, Ian é um curta-metragem de animação que conta a história de um menino com paralisia cerebral. O filme aborda a solidão das pessoas com deficiência em ambientes que não são pensados para integração e inclusão. Através de recursos visuais lindíssimos, o filme de Juam José Campanella faz-nos refletir sobre a solidariedade e a empatia como fortalezas humanas para acolher as diferenças. Após a partilha de ideias e reflexões sobre a visualização, os alunos foram convidados a experimentar estímulos auditivos, táteis e visuais. Experimentaram transmitir uma mensagem aos colegas da turma, recorrendo apenas a gestos, realizaram exercícios adaptados indo ao encontro das problemáticas existentes no CAA, “no lugar do outro”, de forma a experienciar as limitações de colegas que frequentam o mesmo espaço. Seguidamente, as turmas dirigiram-se para o espaço da Biblioteca Escolar com a finalidade de conhecer a história “Há uma raposa na minha escola”, onde se aborda a diferença e a problemática do bullying nas escolas. No final, pintaram uma mão e ajudaram a preencher a copa da árvore da inclusão. Ficou espetacular! Todos os alunos foram recetivos a todas as propostas de atividades e participaram de forma ativa e entusiasta.
No final da atividade, concluímos que é necessário este tipo de sensibilização e reflexão, para que atitudes, formas de estar e reagir se tornem cada vez mais empáticas, inclusivas e integradoras.
