Autor: Manuel Martins, 10.º D
O 1.º de maio é feriado em Portugal e em muitos outros países. Esta data assinala lutas difíceis, repressão e conquistas históricas que, ainda hoje, moldam o mundo laboral.
Sem dúvida, graças às ações da classe operária e respetivos sindicatos, milhões de pessoas conquistaram direitos e proteções fundamentais, tais como o estabelecimento de salários mínimos, os limites de horários de trabalho, o direito à greve, às férias remuneradas e à baixa médica.
Primeiramente, as manifestações que ocorreram em Chicago tornaram-se extremamente violentas, com a morte de várias pessoas. Por conseguinte, em 1889, o Congresso Operário Internacional, em Paris, decidiu homenagear os trabalhadores de Chicago e instituiu o 1.º de maio como dia internacional de luta pela melhoria das condições de trabalho.
Relativamente a Portugal, o feriado começou a ser assinalado, logo, em 1890. No entanto, com o regime do Estado Novo, foi interrompido. A mudança chegou após a Revolução do 25 de abril de 1974, um marco decisivo para a celebração desta data em liberdade, com manifestações realizadas, um pouco por todo o país.
Em suma, o 1.º de maio é uma data histórica que destaca e reforça a importância dos direitos dos trabalhadores. As revoltas do passado garantiram o direito à greve e a reivindicação pela melhoria das condições laborais. Os progressos são notórios, porém, os desafios e as lutas, dos e pelos trabalhadores, persistem.
