Autor: Célsio Alegria, 9ºD
No dia 1 de maio de 1886, em Chicago, nos EUA, foi organizada uma greve geral de trabalhadores. Esta estendeu-se por vários dias, mas no dia 4 desse mesmo mês aconteceu um confronto que ficou conhecido como a Revolta de Haymarket, que terminou em violência. A polícia interveio, uma bomba explodiu (durante a manifestação), e vários civis e manifestantes foram mortos, entre outros líderes operários que foram condenados injustamente e, consequentemente, presos.
Na sequência deste acontecimento, em 1889, a II Internacional dos Trabalhadores, realizada na capital francesa, decidiu declarar o 1º de maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores, com o objetivo de homenagear os mártires de Chicago e a luta internacional dos trabalhadores.
Em Portugal, foi há 51 anos que se celebrou o primeiro 1º de Maio em liberdade, após o 25 de Abril de 1974. Antes desta data, o Dia do Trabalhador não era feriado e qualquer manifestação trabalhista era reprimida pelo Estado Novo (caduco e velho) de Salazar e Caetano.
Celebrar o 1.º de Maio é essencial, mas ainda mais importante é lutar todos os dias para que os direitos conquistados nunca sejam saqueados.
